O executivo da Câmara Municipal da Covilhã aprovou o orçamento de 47,1 milhões de euros para 2020, com o voto contra do CDS-PP.
Entre as despesas previstas figuram intervenções em áreas como a educação, saúde, turismo, cultura e ação social. Após obter aprovação da maioria socialista o documento será agora submetido a discussão e votação na Assembleia Municipal Covilhanense.
O valor apontado representa um aumento de quatro milhões relativamente ao orçado para 2019, embora seja descrito pelo CDS como um documento «poucochinho e sem ambição».
Adolfo Mesquita Nunes, vereador deste partido,- e único elemento da oposição presente na sessão – sublinhou que o acréscimo «só tem que ver com a delegação de competências», insistindo que grande parte das despesas se prendem com contrações e não com investimento público. A crítica foi rejeitada pelo presidente da Câmara, Vítor Pereira, que a descreveu como sendo «uma falácia» e remeteu o aumento do valor do orçamento para o facto de a autarquia assumir as competências nas áreas de saúde e educação. O edil considera que o orçamento aprovado é «realista» e tem condições de se concretizar.