O objetivo da candidatura do PS – Guarda às eleições de 6 de outubro foi sempre muito claro: dar força, dar peso político à Guarda.
A escolha do cabeça de lista, da responsabilidade do secretário-geral António Costa, era um elemento chave dessa estratégia e foi absolutamente pacífico e consensual no seio dos militantes socialistas.
Os nossos adversários levaram muito tempo a perceber e esse foi o seu erro. A certa altura, ainda tentaram timidamente, é certo, cavalgar a onda da paraquedista, o nós somos de cá… Já era tarde e ninguém os levou a sério; Ana Mendes Godinho era já um nome consolidado e a sua simpatia com a população começava a ser uma imagem de marca por todo o distrito. Dizem que é muito simpática, comentava-se já por todo o lado.
Estava a nascer a Ana da Guarda!
A cabeça de lista do PS tinha qualquer coisa de diferente dos políticos habituais! Não estava no distrito para executar tarefas, para cumprir calendário. Quis unir e consolidar uma equipa. Havia autenticidade nas suas palavras quando falava em serviço público, puxar pela Guarda, lutar pela Guarda. Fazer ainda mais e melhor não era um mero slogan, era um compromisso de palavra de honra.
Na resposta ao porquê de estar aqui, nunca escolheu refugiar-se na explicação lógica das suas raízes em Foz Côa, que nunca renega, que a emocionam e honram. Em nome da terra, sim, mas com objetivos políticos profundos: o interior tem de ser visto a partir de cá e com olhar de cá.
Conhecia a secretária de Estado do Turismo do dia-a-dia enquanto deputado e admirava o seu dinamismo e disponibilidade, aberta ao diálogo na busca de soluções para os problemas; via em Ana Mendes Godinho uma das melhores colaboradoras do Executivo de António Costa, havia genuína empatia no nosso relacionamento. O Hotel Turismo, o REVIVE, aproximou-nos ainda mais.
Foi, portanto, com natural entusiasmo que vi confirmado o seu nome como líder da candidatura do meu partido. Soma valor e importância à Guarda, como estamos já a ver e a sentir. A sua posse como Ministra do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, um dos principais ministérios da orgânica do Governo, demonstra bem o seu peso político.
A escolha de Rita Cunha Mendes para secretária de Estado da Ação Social é consequência direta desse estatuto, e pode materializar-se com a localização na nossa cidade de serviços e gabinetes dessa estrutura ministerial, senão mesmo o gabinete da Secretária de Estado.
A nova missão da nossa ministra e da nossa secretária de Estado está assim definida e vão executá-la com distinção.
Mas tudo começa na Guarda e no renovar a esperança neste interior raiano, com os compromissos eleitorais que assumimos perante os cidadãos:
Promover a coesão territorial e atrair o investimento; afirmar a exclusividade do território e criar o Centro Nacional de Turismo do Interior, atrair e fixar pessoas apostando em serviços públicos de excelência, lançar a segunda fase do Hospital Sousa Martins, afirmar o distrito da Guarda autêntico e líder na sustentabilidade com inovação, valorizar o IPG, é muita ambição junta.
A quem tem uma Ana DA GUARDA toda a ambição é legítima.
* Deputado do PS na Assembleia da República eleito pelo círculo da Guarda