A concelhia do PSD da Guarda aguarda o «esclarecimento cabal» e «célere» dos processos judiciais que envolvem a autarquia, de maioria social-democrata, e manifesta solidariedade ao ex-presidente Álvaro Amaro, ao atual, Carlos Chaves Monteiro, e aos demais eleitos
«Encaramos a presente situação com surpresa e como algo que obviamente não desejaríamos estar a viver», escreve o líder secção local, Tiago Gonçalves, em comunicado divulgado esta quinta-feira após as notícias sobre processos judiciais que envolvem a autarquia.
A estrutura social-democrata guardense deseja «profundamente que o esclarecimento cabal destas situações e o apuramento da verdade ocorra de modo célere e sem margem para quaisquer dúvidas», sublinhando que «confiamos no caráter e honestidade política e pessoal de cada um deles e acreditamos que, em devido tempo, se fará luz sobre estes factos, sendo certo que não é nesta sede que cabe contestá-los e sim, apenas e tão só, em sede judicial.
A concelhia refere igualmente que «este não é, também, o momento para se tirar ilações políticas de factos respeitantes a processos judiciais» e reitera que o projeto político «amplamente sufragado nas eleições de 2017 mantém-se atual». Tiago Gonçalves afirma também que «é cada vez mais importante prosseguir no sentido da sua concretização», pois «a enorme transformação ocorrida no concelho da Guarda nos últimos seis anos não pode abrandar, pelo contrário, tem que acelerar com a colocação em marcha dos grandes projetos em que os guardenses apostaram».
O dirigente termina o comunicado dizendo que o PSD repudia «ualquer tentativa de julgamento público antecipado, tendo sempre presente o princípio da presunção de inocência».