O secretário de Estado da Administração Local, José Cesário, subscreveu terça-feira na Câmara da Covilhã um contrato-programa para apoio à construção do cemitério da freguesia do Canhoso. A tutela vai subsidiar 50 por cento da obra, orçada em 600 mil euros, numa das freguesias da zona urbana da cidade que maior crescimento populacional tem registado nos últimos anos. «Pode ser pequena obra, mas de grande importância para a população», realçou o governante. «Esta era uma aspiração de há pelo menos 30 anos», recordou, por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia local, José Nunes. O novo cemitério vai ter várias zonas verdes e ocupar mais de seis mil metros quadrados na zona alta da freguesia, esperando-se que a obra esteja pronta no final do primeiro trimestre de 2005. O presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, aproveitou a presença do secretário de Estado da Administração Local para reivindicar maior apoio do Governo para as obras em curso no que respeita à requalificação urbana da Covilhã. O autarca diz aspirar a um apoio que permita «compensar o embuste financeiro do Polis», um programa «com uma ambição muito grande, mas que não se traduziu em dinheiro». José Cesário concordou com a importância de obras de requalificação urbana, referindo que o Governo vai ter «em atenção os projectos da Câmara da Covilhã no próximo Orçamento de Estado». O município serrano pretende ver apoiados projectos como a recuperação da zona da antiga judiaria da Covilhã, a requalificação da freguesia de Cantar Galo, do Mercado Público do Tortosendo, bem como a beneficiação do parque Alexandre Aibeo.
