A Associação Geopark Estrela está a desenvolver um projeto de valorização, preservação e reinterpretação dos rios e ribeiras existentes no território da Serra da Estrela.
A iniciativa, orçada em cerca de 50 mil euros, foi aprovada no âmbito de uma candidatura ao aviso Educação Ambiental + Sustentável: Repensar Rios e Ribeiras. A associação será desenvolvida em parceria com o Instituto Politécnico da Guarda, a Universidade da Beira Interior (Covilhã) e a Universidade Nova de Lisboa. «Falar da Serra da Estrela e não referir o seu património hidrológico seria algo impensável, uma vez que a sua paisagem é também moldada pelos seus cursos de água e é constituída por 25 lagoas e quatro rios, dois dos quais são os maiores rios nascidos em território nacional – Zêzere e Mondego, de onde brota também o Alva», recorda a Geopark Estrela em comunicado.
Denominado “Valorização do Património Hidrológico do Território Geopark Estrela”, o projeto também pretende «proteger o ambiente aquático contra os danos causados pelas emissões poluentes, restaurar o funcionamento dos sistemas naturais e combater a perda de biodiversidade e, ao mesmo tempo, assegurar o fornecimento de água de qualidade às populações e às atividades económicas, protegendo-as dos fenómenos hidrológicos extremos, como as cheias e as secas». A Associação Geopark Estrela, sediada na Guarda, entregou em novembro de 2017 a candidatura da Serra da Estrela a Geopark Mundial da UNESCO.