Há cerca de 2,3 milhões de euros para desenvolver o Programa de Valorização da Fileira do Queijo da região Centro, que está direcionado para os queijos DOP (Denominação de Origem Protegida) Serra da Estrela, da Beira Baixa e do Rabaçal.
A iniciativa foi apresentada em Mangualde, na quinta-feira, e destina-se a implementar uma estratégia de «rejuvenescimento, valorização e afirmação da competitividade» desta fileira através da inovação e da transferência de conhecimento do sistema científico e tecnológico regional para os agentes económicos. Entre as ações previstas está a criação de uma escola de pastores e queijeiro, bem como bancos de terra e a implementação de uma campanha conjunta de promoção. O projeto é liderado pela InovCluster – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro, sediada em Castelo Branco, e envolve um consórcio de 14 parceiros, como associações representativas do setor, instituições de ensino superior e de I&DT e outras entidades.
Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), considera que a fileira do queijo é «um dos principais produtos endógenos da região Centro Interior e um dos que tem maior potencial de crescimento e de arrastamento de outras atividades fortemente ligadas ao território». Para Cláudia Domingues Soares, presidente da Inovcluster, «temos muita qualidade em termos de produto, mas não temos é muita quantidade, portanto carece trabalharmos todos juntos para conseguirmos posicionar este produto não só a nível nacional, mas também a nível internacional».
Presente na cerimónia, o secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza, realçou a «importância de trabalhar em rede» e sublinhou que «hoje não chega ter a vantagem competitiva, é preciso ter gestão, inteligência e criatividade para fazer a diferença». O programa tem a duração de dois anos e será financiado em 75 por cento pelo “Centro 2020”.
Região Centro aposta na valorização da fileira do queijo
