O IIIº Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) começa hoje na Guarda com exposições, ateliers, conferências e arte ao vivo até dia 18.
A iniciativa é organizada pelo município, através do Museu da Guarda, e tem como principal destaque as exposições de Paula Rego, Susana Miranda ou Fernanda Fragateiro. A edição deste ano fica ainda marcada pela cedência de cinco pinturas contemporâneas do espólio do Novo Banco. As obras de Nikias Skapinakis, José de Guimarães, Júlio Resende, Luis Pinto Coelho e João Hogan vão estar patentes no Museu da Guarda.
O SIAC 2018 vai repartir-se pelo museu, TMG, Alameda de Santo André, Praça Luís de Camões, Solar dos Póvoas, Rua 31 de Janeiro, Arquivo Distrital e Campus Internacional de Arte Contemporânea. A quinzena terá como tema “As vanguardas da Memória” e reúne 140 artistas de 21 países.
O programa contempla dez exposições e instalações, arte ao vivo (escultura, pintura e gravura), colóquios, palestras, arte urbana, ateliês, poesia visual, recitais, apresentação de livros e ciclos documentais. A novidade deste ano é a realização do 1º Congresso de Criação na Arte Contemporânea, agendado para os dias 8 e 9 de junho, e a “Land Art” que levará atividades do simpósio a Vila Soeiro, no dia 16.
Durante o Simpósio haverá doze escultores a trabalhar ao vivo na Alameda de Santo André. Haverá também pintura ao vivo na Praça Velha, no centro da Guarda. A exposição de Paula Rego, uma das mais conceituadas artistas plásticas da atualidade, intitulada “As infâncias perduráveis” e que reúne obras provenientes da Casa das Histórias Paula Rego, Centro de Arte Manuel de Brito e Fundação de Serralves, será inaugurada no dia 8 (18 horas) pelo ministro da Cultura.
No mesmo dia, Luís Filipe de Castro Mendes apadrinha um protocolo entre o Novo Banco e a Câmara da Guarda com vista à cedência para o depósito do Museu de cinco obras de pintura contemporânea portuguesa. O SIAC tem o apoio da Universidade de Salamanca (Espanha), da Casa das Histórias Paula Rego, da Fundação D. Luís, do Centro de Arte Manuel de Brito e da Fundação Serralves