Nestes primeiros dois anos o SIAC produziu arte urbana para a Guarda. Em 2017, as esculturas produzidas na edição inaugural foram instaladas no Largo da Estação, na zona da BMEL/CEI, nos separadores existentes frente à marisqueira “O Caçador” e à “Madrilena”, no jardim do Largo Frei Pedro e na Rua Batalha Reis.
Um ano depois, a autarquia foi mais arrojada ao criar o Campus Internacional de Escultura Contemporânea no jardim da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL) e do Centro de Estudos Ibéricos, agora transformado num novo espaço expositivo da cidade mais alta. Ali estão onze obras em mármore e ferro criadas no segundo SIAC por Milena Taneva (Bulgária), Elena Saracino (Itália), Kei Nakamura (Japão), Nils Hansen (Alemanha), José A. Elvira (Espanha), Susana Piteira (Portugal), Alexey Kanis (Rússia), David Léger (França), Thierry Ferreira (França/Portugal), Florencio Maíllo (Espanha) e Masa Paunovic (Sérvia).
Segundo a autarquia, neste “museu” ao ar livre o cidadão é convidado «a usufruir da arte em contexto de lazer e reapropriação do espaço», num diálogo «entre o elemento paisagístico e o criativo». O objetivo é aumentar a atração turística da Guarda, que está a preparar uma candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027 e quer «afirmar-se cada vez mais como uma Capital da Cultura na região Centro e no país». O Campus Internacional de Escultura Contemporânea foi inaugurado nas comemorações do 25 de Abril.