O primeiro Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC), que resulta de uma iniciativa da Câmara da Guarda, através do seu museu, e com a parceria da Universidade de Salamanca, aconteceu entre maio e junho de 2016 com a particularidade de colocar artistas a trabalhar ao vivo em diferentes espaços da cidade.
Nesta edição inaugural participaram cerca de 120 escultores, pintores e serigrafistas. O evento ficou ainda marcado por uma grande exposição retrospetiva do escultor espanhol José Luís Coomonte na galeria de arte do TMG, enquanto a pintora guardense Evelina Coelho, falecida uns meses antes, também foi recordada através de uma mostra e da exibição de um documentário sobre a artista, de Hugo Moreira. O SIAC mostrou ainda obras de Júlio Pomar (Portugal), Graça Morais (Portugal), José Fuentes (Espanha) e Luís Geraldes (Austrália), tendo também mobilizado os alunos ligados às artes. Por sua vez, os artistas guardenses foram envolvidos na criação de um mural coletivo, bem como noutras intervenções espontâneas. Além das artes plásticas, este primeiro simpósio acolheu sessões de cinema, música, literatura e poesia contemporânea e ações de formação. Na altura, o vereador da Cultura Victor Amaral garantia que a cidade ia viver «um grande acontecimento cultural e temos expetativa que vai resultar». A atividade teve um orçamento de 20 mil euros, «valor suportado exclusivamente pela Câmara Municipal», adiantou Álvaro Amaro. No final, as obras produzidas foram oferecidas ao Museu da Guarda.