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Ângela Guerra defende novo projeto «político-partidário» no PSD da Guarda

A candidata à Distrital do PSD encheu o café-concerto do TMG na apresentação das suas listas e deixou críticas ao adversário, Carlos Peixoto: «Faltou muito contacto direto com os militantes de base e também trabalho diário no distrito», disse.

«A política na Guarda está redonda, é sempre mais do mesmo e com as mesmas pessoas», afirmou Ângela Guerra no sábado, na apresentação das suas listas para a Distrital do PSD da Guarda.

Perante uma plateia bem composta no café-concerto do TMG, a candidata acompanhou José Gomes, que momentos antes tinha declarado que «parece que temos dois partidos na Guarda: um de dirigentes que utilizam os militantes para se perpetuarem no poder e outro das bases, das pessoas». Por isso, «Ângela Guerra é necessária para dar um novo rumo» ao PSD no distrito, afirmou o candidato à presidência da mesa da Assembleia Distrital. Também Rui Ventura, que integra a Comissão de Honra da candidatura, considerou que o PSD «precisa de se renovar, de gente que pense de forma diferente e de sentir o distrito. E Ângela Guerra sente-o como ninguém». Por sua vez, a candidata sublinhou que as suas listas são formadas por «gente de trabalho, de contacto com a sociedade civil, que conhecem as pessoas das suas terras e os seus problemas e sem grande dependência política. É gente livre no pensamento e nas ações».

A também deputada na Assembleia da República afirmou ainda que «é mesmo necessário um novo projeto político-partidário» no PSD da Guarda, bem como dar «muito mais atenção» às pessoas. Na sua opinião, nestes últimos anos de liderança de Carlos Peixoto «faltou muito contacto direto com os militantes de base e também trabalho diário no distrito. Esse é o nosso compromisso». Ângela Guerra aproveitou também a sessão para responder a Carlos Peixoto, que a tinha acusado de falta de currículo no partido: «Eu fiz o meu caminho, não estou a assentar praça como general. Estou cá há muitos anos, desde os 14 anos na JSD», disse a presidente da Assembleia Municipal de Pinhel. A lista de Ângela Guerra à Comissão Política Distrital é composta, entre outros, por Joaquim Lacerda (Aguiar da Beira), Luís Soares (Manteigas), Barreira Pires (Guarda), Filipe Rebelo (Mêda), Cristóvão Santos (Trancoso), Nuno Nascimento (Celorico da Beira). À mesa da Assembleia Distrital concorrem José Gomes (presidente, Guarda), Moisés Cainé (Seia), Cláudia dos Santos (Trancoso), Isabel Ferreira (Guarda) e Mariline Ferreira (Guarda).

Ao Conselho de Jurisdição Distrital candidatam-se José Robalo (presidente, Sabugal), João Bandurra (Guarda), José Manuel Biscaia (Manteigas), Sandra Monique Pereira (Figueira de Castelo Rodrigo), Lino Lopes (Aguiar da Beira), José Paulo Rolim (Almeida), Francisco Ferreira (Figueira de Castelo Rodrigo) e João Figueiredo (Trancoso). Manuel Torres (Celorico da Beira) concorre à presidência do Conselho Distrital de Auditoria, com Isabel Isidro (Guarda), Alcino Meirinhos (Guarda) e Alexandre Torres (Pinhel). Já o Conselho Estratégico proposto por Ângela Guerra é constituído por Ricardo Marques (Aguiar da Beira), Alcino Morgado (Almeida), Hélder Gomes (Celorico da Beira), Carlos Ribeiro (Figueira de Castelo Rodrigo), António Júlio Aguiar (Guarda), José Manuel Saraiva Cardoso (Manteigas), Rui Droga (Mêda), Paulo Velho Álvaro (Pinhel), Pedro Marques (Seia) e Agostinho Santos (Trancoso). Ângela Guerra conta ainda com uma comissão de honra que integra militantes históricos como Carvalho Rodrigues, Rui Ventura, Carlos Ramalho, Soares Gomes, Alfredo Freire, Rui Proença Dias, entre outros.

Luis Martins «Estou cá desde os 14 anos na JSD, não estou a assentar praça como general», afirmou Ângela Guerra

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