Porque há coisas que nunca passam de moda.
As pin-ups continuam a ser, na atualidade, uma forte tendência no mundo retro. Estas mulheres que marcam pelo ar clássico, pela pele com propensão para ser clara, os lábios bem vermelhos e a postura inegavelmente provocadora são também adjetivadas como sex symbols, exibicionistas, sensuais, eróticas…
Quem não gosta?
Muita gente.
E daí?
Segundo stylists e jornalistas de moda, o estilo retro é muitas vezes designado por “vintage inspired” porque, tendencialmente, as criações retro procuram reproduzir peças antigas que continuam a ter qualidade e valor, resgatando, para tal, belos padrões e cortes elegantes do período do qual eles têm origem (décadas de 20 a 70).
O estilo retro é lindo, tem um toque de romântico e está super na moda.
De acordo com as regras deste estilo, os padrões mais usados são as bolinhas (variando de tamanho consoante se goste de chamar mais ou menos à atenção) e as flores pequeninas e delicadas (que, depois de muito usadas no passado, voltaram em força ao mundo da moda). A cintura alta é também uma marca deste estilo, assim como o comprimento das saias e dos vestidos, geralmente até ao meio da canela.
Para completar um look retro combinam-se colares e pulseiras de pérolas com sabrinas, pumps ou uns charmosos scarpins de bico redondo. Lembremo-nos ainda de que este estilo pede óculos de sol grandes e coloridos e, para quem goste, bandoletes, lacinhos ou flores no cabelo.
Se os termos vintage e retro ainda se confundem na sua cabeça, pense assim:
• Vintage = peças de outras décadas (que pertenceram, por exemplos, aos seus avós ou aos seus bisavós);
• Retro = peças lançadas atualmente mas com aparência antiga.
Independentemente das variantes, estes estilos são ímpares! São, aliás, uma perfeita releitura de tendências passadas e inegáveis símbolos de distinção e bom gosto. Para quem goste, queira comprar ou, simplesmente, queira saber mais sobre este tópico, sugiro que, quando em Lisboa, visitem a Pop-Closet, A Outra Face da Lua e a Às de Espadas. Se, por acaso, estão a programar uma viagem a Paris, reservem uma tarde para deambular nas friperies e comprar roupa a peso nas magníficas lojas da região do Marais (3ème e 4ème), na zona do Centro Pompidou, ou na Rue de la Verrerie, onde a variedade de escolha é absolutamente indescritível e a original inimaginável. Acompanhadas pela sonoridade francesa, sugiro a Free P’Star, a Kiliwatch e, a minha favorita, a Kiloshop.
Pessoalmente, não tenho um estilo vincado. Não sou Geek, Glam, Clássica, Casual… Sou um pouco de tudo, portanto, sou também um pouco Retro – quando calha –, pois gosto de me sentir como a Marilyn: uma mulher única, original, exclusiva e criativa!
Por: Joana Dente*
@pitangaboss
Jurista / Makeup Artist / Fashion Stylist