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Júlio Pomar em grande no Museu do Côa

Exposição

O Museu do Côa tem patente até 5 de maio uma grande exposição dedicada a Júlio Pomar (1926) com cerca de duas centenas de obras.

A mostra “Incisão no Tempo” foi inaugurada no sábado e inclui um núcleo de gravuras de Júlio Pomar, permitindo estabelecer uma “relação” com as gravuras rupestres do Vale do Côa. Ao longo das várias salas do museu estão expostas peças datadas de diversas fases do percurso do artista plástico e que dão conta dos seus 70 anos de carreira. «Esta exposição é importante e simbólica para nós, já que procura fazer sair da metrópole o espólio artístico de Júlio Pomar tentando, assim, descentralizar a sua atividade por outros espaços culturais do país», afirmou a curadora Sara Antónia Matos. A inauguração contou com a presença do ministro da Cultura, para quem esta exposição «é um grande acontecimento para o Museu do Côa» por se tratar de um artista contemporâneo que «se instalou junto do apelo e do gesto daquele homem da pré-história que gravou na pedra diversas figuras de animais e objetos», disse Luís Filipe de Castro Mendes.

Entretanto, as fundações Côa Parque e de Serralves, bem como o Museu do Douro, vão disponibilizar a partir de abril um bilhete combinado, de cerca de 17 euros, que vai permitir visitar os museus do Côa, do Douro e de Serralves, equipamentos culturais que têm o Douro em comum. «Quem chegar ao Porto, e procurar um espaço cultural nesta cidade, como é a Fundação de Serralves, poderá imediatamente ficar a saber que, se fizer um percurso ao longo do rio Douro, tanto de barco, como de comboio, tem três espaços de elevado valor cultural à disposição com um só ingresso», adiantou o presidente da Côa Parque, Bruno Navarro.

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