A Câmara de Vila Nova de Foz Côa e a Fundação Côa Parque estão projetar os passadiços do Côa, cuja primeira fase deverá ser candidatada a apoios nos próximos dias.
«Já temos uma estimativa orçamental e o programa ao qual vamos candidatar o projeto. Será o município a promover a candidatura», confirma o autarca fozcoense Gustavo Duarte. O projeto está a ser desenvolvido por Pedro Teiga e pela empresa Trimétrica, responsável pelos passadiços de Arouca, já a funcionar, e pelos futuros passadiços do Mondego, no concelho da Guarda, ainda em elaboração. Em Vila Nova de Foz Côa, o empreendimento vai arrancar no sopé do Museu do Côa para permitir a visitação a alguns núcleos de gravuras rupestres no Vale de José Esteves e da Vermiosa. As pessoas poderão também chegar até à antiga estação de comboios do Côa e passear junto ao Douro. «Esta será a primeira fase mas depois vamos alargá-lo para que os visitantes tenham uma forma diferente de apreciar a natureza e este nosso património rupestre, o próprio Douro e o Côa», refere Gustavo Duarte.
O presidente do município acrescenta que já foram delineados mais de um quilómetro de passadiços e que o projeto não vai ficar por aqui. «Provavelmente teremos que aumentar o percurso porque já foram identificados mais atrativos paisagísticos, patrimoniais ou naturais passíveis de ser visitados através deste projeto que vai ser muito interessante em termos turísticos para Foz Côa e para o próprio Museu do Côa», assinala Gustavo Duarte.
Na Guarda prossegue a criação dos passadiços do Mondego, que se estendem por onze quilómetros no vale daquele rio e incluem a instalação de pontes suspensas.