Desde a semana passada que Mário Sucena é o novo delegado regional do Inatel da Guarda, substituindo António Carlos Santos que esteve à frente desta delegação durante oito anos. O novo responsável anda por enquanto a conhecer os “cantos à casa” e ainda não sabe se vai «”arrumá-la”» ou se mantém a mesma equipa de coordenadores. «Antes de tudo tenho que estudar a situação», explica, e para isso está já «aprofundar o seu conhecimento» sobre os projectos em curso e os que estão a ser perspectivados.
Só depois desta fase inicial «é que pensarei com mais rigor naquilo que irei desenvolver no futuro», adianta Mário Sucena, que está ligado ao desporto e ao associativismo, sendo actualmente presidente da Associação de Voleibol da Guarda. «Tenho algumas noções e ideias, mas que é preciso amadurecer primeiro antes de tomar decisões mais objectivas», refere o novo delegado do Inatel da Guarda, cujo trabalho diz ter vindo a acompanhar «há largos anos», até porque praticou «muito voleibol no pavilhão do Inatel», recorda. Mário Sucena adianta estar a «analisar a equipa», sendo que os actuais colaboradores estão a trabalhar normalmente, «sem nenhuma alteração», mas julga que «não seria correcto afastar todos os colaboradores e substitui-los por novos elementos», uma vez que essa situação poderia colocar em causa o normal funcionamento do Inatel.
Nesse sentido, só depois de conhecer e relacionar-se com toda a equipa, «e em função disso, calmamente», irá tomar decisões. Contudo, a nomeação do novo delegado está a ser alvo de algumas críticas por parte do Partido Socialista, que não entende que tenha acontecido num momento de indefinição política no país. Uma contestação desvalorizada pelo delegado, que acredita que vai conseguir «ultrapassar, rapidamente, este caso pontual» através do seu trabalho, concluindo ainda que «críticas há sempre».
Por outro lado, Mário Sucena recorda que este processo é anterior à actual situação política e que por isso «uma coisa não tem que estar relacionada com a outra». Entretanto vai perspectivar o trabalho em termos de futuro e quer assumir «um horizonte mais alargado do que a situação actual», acreditando que «muito em breve» haverá uma «normalização» da administração pública. Por isso, o novo delegado garante que vai desenvolver «normalmente» a sua actividade no Inatel. Apesar de ainda ser cedo para falar de novos projectos, Mário Sucena, gostaria de «reactivar a actividade da delegação em termos da zona urbana da Guarda» que considera ter-se perdido ao longo dos anos. É o caso dos torneios quadrangulares de voleibol, futebol, andebol e basquetebol, promovidos pelo Inatel e destinados às entidades e empresas da Guarda, em que o objectivo era «o são convívio entre os trabalhadores dessas instituições». Uma tradição que promete tentar retomar.
Patrícia Correia