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Servir o próximo

Crónica Política

O processo de elaboração e apresentação das candidaturas aos órgãos autárquicos constitui desde logo uma marca relevante dos que abraçaram as candidaturas no projeto da CDU – Coligação Democrática Unitária, PCP/PEV, saliento tanto mais o significativo do espaço de participação unitária assente no Trabalho, Honestidade e Competência deste projeto autárquico distintivo.

Destaco também que apesar dos constrangimentos de diversa ordem, nomeadamente na vertente da precariedade laboral, da teia de interesses instalados em muitas organizações empregadoras, apesar de merecerem os contributos dos utilizadores mas em grande medida são suportadas pelo financiamento público, infelizmente servem muitos interesses, inclusive na vertente partidária com bitola de troca de favores ou compromissos, também eles vertidos no campo eleitoral para as autárquicas.

Seria interessante os meios de comunicação social local e regional debruçarem-se sobre as ligações perenes entre diversos atores no campo autárquico e refletirmos se porventura, volvidos tantos anos de democracia, esta continua a ser genuinamente participativa e sem constrangimentos individuais nas opções a assumir perante as eleições no próximo dia 1 de outubro. Certamente que há situações confrangedoras da dimensão livre na participação cívica, o que é para mim preocupante.

Outubro sempre presente tem um significado profundo em três dimensões, pessoal, sindical e política. Há escolhas que terão sempre o timbre de dimensão de proximidade pessoal, mas nunca devam esquecer que há compromissos que se pagam caro com a dimensão da interdependência dos ditos favores.

A nobre função política carece da atitude nobre de militância ao servir dos outros e não de si próprio, causa maior de abraçar o projeto autárquico da CDU – PCP/PEV.

Por: Honorato Robalo

* Membro do executivo da Direção da Organização Regional da Guarda do PCP

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