Durante três dias a Feira de Formação Vocacional, organizada pelo Centro de Área Educativa (CAE), recebeu muitos alunos do distrito da Guarda que procuraram informação sobre possíveis saídas educativas. Para Fátima Caramelo, coordenadora do CAE, esta feira «correspondeu às expectativas», pois foi frequentado por mais visitantes que o ano passado e o número de stand‘s também aumentou.
O pavilhão do Nerga na Guarda acolheu desde o dia 2 até ao dia 4 de Junho a segunda Feira de Formação Vocacional. A iniciativa organizada pelo CAE da Guarda pretendeu divulgar a oferta educativa e formativa, bem como apoiar os alunos e famílias nas suas opções profissionais. Nesse sentido escolas, universidades e politécnicos de todo o país estiveram representados num conjunto de 47 expositores. Aliás «mais instituições que no ano transacto», sublinha Fátima Caramelo. No ano passado foram 1380 os alunos que procuram esclarecimentos neste evento, mas «este ano o número de visitantes foi superado», destaca a coordenadora. Deste modo esta segunda edição ofereceu «um ponto de interesse mais alargado», refere Fátima Caramelo. O objectivo da iniciativa «é de trazer ao distrito informação acerca das possíveis saídas educativas». A coordenadora acredita que desta forma «é mais fácil» fornecer aos alunos diferentes opções num mesmo espaço «do que eles se deslocarem às próprias instituições». Patrícia Almeida frequenta o 10º ano de escolaridade, na Escola Secundária de Fornos de Algodres, e foi uma das muitas visitantes. A Feira de formação vocacional deu-lhe «mais informação sobre os cursos», refere a aluna. Ainda não tem certezas quanto ao seu futuro profissional, «mas temos que começar a pensar nisso», por isso considera «muito importante esta iniciativa». E no final acabou mesmo por encontrar um curso que lhe agradou, «talvez medicina veterinária», afirma Patrícia Almeida. Já o seu colega, Jorge Santos a frequentar o 9º ano de escolaridade, ainda estava «um pouco indeciso» quanto ao agrupamento que deveria escolher no próximo ano. Mas depois da visita decidiu-se pelo agrupamento de científico – natural, porque concluiu que «gostava de tirar medicina», assevera Jorge Santos. Para o jovem «estas acções são fundamentais», porque permitem «conhecer melhor as nossas opções profissionais».
Assim, com esta Feira de formação vocacional os estudantes «ficaram certamente mais informados», destaca Fátima Caramelo. De resto, a iniciativa é para se repetir no próximo ano, assegura a coordenadora, mas «em outra localidade do distrito».
