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“A Guarda renasce”

Renasce: sinónimo de voltar a nascer, nascer de novo, ressuscitar, voltar, ressurgir, despertar, etc.

Não me parece que o slogan “A Guarda renasce” se justifique. A Guarda não faleceu para voltar a nascer, não viajou para voltar, não estava a dormir para despertar, não desapareceu para ressurgir e, quanto a ressuscitar, só tenho conhecimento de um…

Analisando o panfleto denominado “A Guarda renasce” reforço a minha ideia que as obras essenciais foram as últimas e que as menos importantes as primeiras a serem executadas. Antes de embelezar rotundas, tinha sido mais importante usar as verbas disponíveis para reparar o piso das estradas e dos passeios. A maioria das estradas necessita de um verdadeiro tapete de alcatrão. Mas a autarquia apenas pretende “conservação pontual de pavimentos”! Há estradas que são remendadas todos os anos e todos os anos os buracos reaparecem. Como se não bastasse o mau piso, resolveram fazer lombas e mais lombas, que prejudicam a coluna dos motoristas e a suspensão das viaturas. Não será melhor substitui-las por semáforos?

Qual foi a necessidade de substituir as flores das rotundas? As anteriores estavam em perfeito estado, suponho que tenha sido para “requalificar mais espaços verdes”.

Já agora se quiserem agradar aos utilizadores do Polis, era agradável ter uma pista sintética para que quem caminha e quem anda de bicicleta não fique cheio de lama no inverno e de pó no verão. São necessárias mais árvores no Popis, próximas dos equipamentos para as crianças, de forma a que tenham alguma sombra que permita a sua utilização no tempo mais quente. Este é um excelente local para “a revitalização de espaços verdes”.

É pena que “retificar e melhorar as zonas públicas a nível urbanístico…” não inclua a recuperação das fachadas das casas na Praça Velha, em vez da sua ocultação.

Precisamos de eleições autárquicas todos os anos!

Aida Ferreira, Guarda

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