A Comissão Política Distrital da Guarda do CDS-PP deliberou não integrar qualquer coligação com o PSD, no distrito da Guarda, para as Eleições Autárquicas de 2017. Tal decisão prende-se com a defesa estratégica do partido, segundo o qual para que se pudessem renovar/celebrar coligações com o PSD era necessário que por parte dos sociais democratas «houvesse respeito institucional pelo CDS e que fossem considerados os resultados eleitorais autárquicos de 2013, mormente na definição da liderança das coligações».
De acordo com o CDS, «nem a primeira nem a segunda foram cumpridas pelo PSD da Guarda, inviabilizando, conscientemente, a possibilidade de qualquer tipo de entendimento eleitoral para as próximas eleições autárquicas com o CDS».
Em concreto, o CDS, em 2013, elegeu dois vereadores no concelho da Mêda e o PSD elegeu apenas um, pelo que caberia ao CDS liderar ali a coligação, mas o PSD não aceitou. Além de não aceitar a liderança do CDS no concelho da Mêda, «o PSD demonstrou, ainda, um total desrespeito institucional pelo CDS, chegando ao ponto de querer impor nomes em representação do CDS», lê-se em comunicado.
«Embora estivéssemos já habituados àquela falta de respeito do PSD pelo CDS, como no caso do não cumprimento do acordado em Gouveia, ou na governação municipal da Guarda onde a nossa concelhia nunca foi ouvida e achada fosse para o que fosse, nunca poderíamos aceitar que a distrital do PSD impusesse nomes em nome do CDS», defende o partido.
Em comunicado, O CDS diz ainda que «concorrerá às eleições autárquicas de 2017 em todos os concelhos do distrito, abrindo as suas listas a independentes e a todos quantos queiram defender o progresso e o bem comum das suas gentes e localidades».
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