O ex-presidente da Câmara da Covilhã, que já anteriormente criticou a candidatura de Marco Batista à autarquia, escreveu um novo comunicado afirmando que se trata de uma «auto-candidatura», sem que tenham sido os militantes que o escolheram.
Também na mesma missiva, Carlos Pinto desmente Marco Batista relativamente ao suposto convite para presidir a lista para a Assembleia Municipal. Segundo o ex-autarca, foi o próprio que «preocupado com a falta de notícias sobre a candidatura do PSD», em dezembro passado mostrou que «estava disponível para ajudar, como candidato à Assembleia Municipal».
Carlos Pinto refere ainda que a unidade que Marco Batista proclama é “hipócrita e oportunista” lembrando que na última assembleia antigos militantes «foram expulsos da sede – por sua iniciativa conjugado com o intolerante presidente da mesa – dois militantes que se atreveram a entrar na mesma»
O ex-presidente da Câmara não tem dúvidas que «o PSD deixou de ser um partido de poder na Covilhã em 2013» e hoje é «uma banal muleta do PS», não podendo por isso «criticar os socialistas, com quem colabora, em dependência profissional».
Temendo que o resultado das eleições de 2017 seja o mesmo de 2013, distribuindo também culpas pela comissão política distrital e nacional do PSD que acusa de «cobardia», Carlos Pinto volta a deixar no ar a possibilidade de aparecer numa lista. «A Covilhã não deixará de poder optar por uma diferente visão alternativa ao desastre em curso conduzido por este PS/PSD, que traga de novo a Covilhã, os covilhanenses e o Concelho, para os caminhos do progresso e desenvolvimento», conclui.