Teremos porventura mais investimento público e consequentemente mais envolvimento privado no processo. Estamos perante um ano eleitoral, onde cada autarca atual irá dar o seu contributo na evidência de criação de valor para o futuro. Cada um à sua medida dará a noção aos seus eleitores do trabalho feito no passado: “obra feita” e apresentação de projetos de investimentos para futuro.
A meu ver, investimento será a palavra de ordem nesse Novo Ano que se iniciou agora. Quero acreditar que com esse movimento teremos mais emprego, mais criação de riqueza e mais oportunidades para as pessoas.
Os sectores de maiores apostas serão os que estão compactuados no Portugal 2020, a saber agroindústria, agricultura e as novas tecnologias, no sentido de serem relançados determinados serviços estratégicos para o país.
Na sector da agroindústria a criação de infraestruturas possibilita o aumento de fatores de produção, sendo que na nossa região se destaca a produção de pêssego, cereja e ameixa, que posteriormente nos possibilitará uma posição de maior relevo para exportação dos nosso produtos nos mercados externos e sermos mais competitivos no panorama internacional.
Na agricultura, com a aposta de financiamento de fundos europeus, temos o surgimento natural de novos empreendedores, os chamados “jovens agricultores “, que vão aproveitar o nosso microclima e a nossa história agrícola para trazer uma vaga de novas culturas de produtos que têm naturalmente no plano além-fronteiras bastante sucesso, dando como exemplo a cereja. Irá permitir combater o desemprego e dar uma discriminação mais positiva do interior face ao litoral, e em consequência evitar a desertificação da nossa região.
No paradigma tecnológico, temos uma consequência natural da vaga do empreendedorismo e do crescimento relevante e exponencial desse sector, estamos a assistir um posicionamento de empresas tecnológicas. Aqui destaco a visão política do presidente Paulo Fernandes com a aposta ganha no Fundão, onde nos últimos anos, por via da cedência de infraestruturas ou medidas fiscais mais amigas das empresas, temos assistido à criação de um parque tipo “Silicon Valley”, com, por exemplo, a PC Medic e Altran no interior, que trarão para o futuro mais vantagens competitivas, onde se atrai consequentemente mais conhecimento, maior proximidade do interior para o mundo e, acima de tudo, mais oportunidades para os jovens.
Para todos os cidadãos, um Ano Novo abençoado.
Maria Vera Roque
Técnica superior de Comunicação e Relações Publicas na Câmara do Fundão, escritora e modelo