O reforço dos serviços de Cardiologia em meios humanos e tecnológicos, a organização em rede dos vários hospitais da região Centro e a constituição de equipas pluridisciplinares, são algumas das «iniciativas-chave» para que o país tenha melhores indicadores em patologia cardiovascular.
A conclusão é do presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), que participou nas Jornadas de Cardiologia da Zona Centro realizadas na Guarda, na sexta e sábado. Segundo Miguel Mendes, para alcançar esse objetivo será também necessário «a articulação dos serviços hospitalares com a Medicina Interna e os cuidados de saúde primários, para além do estabelecimento de alianças e pontes com a escola e as famílias». Durante as Jornadas, direcionadas para médicos, enfermeiros e técnicos de Cardiologia, foram discutidos temas como “Diabetes Mellitus e Metabolismo”, “Novas abordagens no tratamento da angina de peito: da evidência à experiência”, “Atualizações em Cardiopneumologia” e “Hipertensão Pulmonar na Zona Centro: organização de cuidados e casos clínicos”. A iniciativa contou ainda a realização de um “Curso de Anticoagulação” e de outro de “ECG”. As Jornadas, em que também participou o presidente eleito da SPC, João Morais, foram organizadas pelo serviço de Cardiologia do Hospital Sousa Martins, da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda.