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Recriação do cerco continua a atrair milhares de visitantes

Almeida

No passado fim-de-semana Almeida recuou até ao fatídico ano de 1810 para viver a recriação histórica do cerco ocorrido na terceira Invasão Francesa. No final, a autarquia «não podia estar mais satisfeita», com António Baptista Ribeiro a falar num «evento muito participativo e importante para o dinamismo da economia local, que se registou na restauração e hotelaria e promoveu o território».

As expetativas não só foram «longamente alcançadas, como ultrapassadas», sublinhou o autarca. O número de recriadores, vindos de diversos países europeus, chegou às quatro centenas, o que também surpreendeu a organização. «Tivemos de aumentar a capacidade do acampamento e alojarmos os participantes em pavilhões. Não estávamos preparados para tanta gente», confessa o presidente da Câmara. Também o momento da batalha, no sábado à noite, foi «o mais participativo de sempre», já que o autarca estima que tenham estado mais de duas mil pessoas na assistência enquanto no mercado oitocentista «tivemos de recusar expositores porque não tínhamos mais espaço».

Apesar dos imprevistos, António Baptista Ribeiro salienta a organização da atividade, que «decorreu sem falhas». Como pontos altos, o edil identifica o assalto à fortaleza e a explosão do castelo, uma batalha noturna que aconteceu no sábado, seguida do espetáculo piromusical. Quanto à continuidade da recriação do Cerco de Almeida «nem se coloca em causa», garante o autarca. Esta foi a 12ª edição daquela que é «uma marca consolidada» da vila fortificada e, para António Baptista Ribeiro, «é certo que o município tem de continuar a apostar no acontecimento que mais público atrai a Almeida».

Entre sexta e domingo houve atividades evocativas de caráter científico, histórico e cultural, destacando-se as recriações históricas e um seminário internacional. Este ano a organização apresentou ainda uma novidade, com o “Soldados à Messe”, um jantar ao ar livre no acampamento histórico, onde os visitantes, desde que vestidos a rigor com trajes da época, podiam participar.

A recriação histórica terminou no domingo com o espetáculo de revista portuguesa “Tu queres é revista”.

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