Carlos Pinto, ex-presidente da Câmara da Covilhã, solicitou ao município um subsídio de reintegração, no valor de mais de 35 mil euros.
Esta compensação destina-se a apoiar antigos autarcas no regresso à vida profissional ou a ex-autarcas reformados. A proposta já teve o aval do atual presidente da Câmara, que propõe que o pagamento do mesmo seja feito em prestações devido às dificuldades financeiras do município. «Não vislumbramos que nos tempos mais próximos tal situação financeira e de tesouraria sofram substanciais melhorias», refere Vítor Pereira numa carta enviada ao seu antecessor, sugerindo que o mesmo aceite receber o montante em 48 prestações mensais e sucessivas. Segundo o edil covilhanense, Carlos Pinto tem direito ao subsídio de reintegração, mas não deixou de aproveitar a oportunidade para afirmar que «não faço julgamentos éticos nem morais, mas para quem já aqui invocou tanto a ética e a moral, eu deixo à consideração dos covilhanenses e em segundo lugar dos senhores deputados municipais, a ética, a moral, os princípios, o rigor, o desprendimento com que exercemos os cargos, na vida é preciso desprendimento e espírito de missão e o espírito de missão reverte-se em situações destas».
