A Polícia Judiciária deteve um homem de 47 anos por ter simulado o próprio rapto.
Segundo um comunicado do Departamento de Investigação Criminal da Guarda, o indivíduo, madeireiro de profissão, foi encontrado na tarde de domingo, duas horas após ser dado o alerta do desaparecimento, «com mãos e pés acorrentados e atado a uma árvore numa zona de densa vegetação junto à barragem do Sabugal, em zona inacessível a automóveis». O homem, que foi libertado pelos bombeiros, que tiveram de recorrer a uma viatura de desencarceramento para o efeito, alegava ter sido raptado por cinco homens, entre os quais um irmão, mas durante o interrogatório acabou por confessou ter «inventado tudo após ser confrontado com várias incongruências no seu discurso».
A PJ acredita que o objetivo era imputar a responsabilidade do rapto ao irmão, «com quem estava desavindo há algum tempo por alegadamente lhe dever dinheiro», apurou O INTERIOR. Após confessar o próprio rapto, a falsa vítima foi detida e entretanto colocada em liberdade, tendo sido notificado para comparecer em tribunal. A simulação de um crime é um ilícito punido com pena de prisão até um ano ou multa até 120 dias.
