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EPT pagou dois ordenados em atraso na sexta-feira

«O anterior pagamento foi feito nos primeiros dias de abril e não em janeiro, como alguns [PSD] afirmam», refere Eduardo Pinto

O presidente da direção da Escola Profissional de Trancoso (EPT) admite que o estabelecimento de ensino está a viver «dificuldades», mas que decorrem «única e exclusivamente da incapacidade, irresponsabilidade e incompetência dos responsáveis do anterior governo do PSD/CDS que nada fizeram para assegurar o início regular e tranquilo das turmas dos cursos profissionais, nem do ponto de vista financeiro nem do ponto de vista do funcionamento da plataforma eletrónica do “Portugal 2020”».

Eduardo Pinto reage assim à notícia de O INTERIOR da semana passada, confirmando que na última sexta-feira (3 de junho) foram pagos dois vencimentos em atraso. «O anterior pagamento foi feito nos primeiros dias de abril e não em janeiro, como alguns [PSD] afirmam», acrescenta o responsável. Apesar deste contratempo, o também vereador da Câmara de Trancoso faz um retrato positivo da EPT, afirmando que «tem hoje mais alunos que em 2013, não fez qualquer despedimento, tem vindo a reduzir a dívida bancária, que é menor do que em 2013 e deve, hoje, bem menos do que devia à data de substituição da anterior direção». O socialista Eduardo Pinto não é brando com os seus antecessores na escola profissional e na autarquia, recordando que nos mandatos anteriores «muitos foram os anos de “vacas gordas”. E muitos foram aqueles que se governaram naquela escola e que a usaram, nem sempre para os melhores fins».

O responsável recorda que durante a governação do PSD na Câmara houve «sucessivos despedimentos de professores, pagamento de indemnizações (algumas milionárias), endividamento bancário levado ao limite (meio milhão de euros), etc… E com isso e por causa disso, as dificuldades agravaram-se». Dois anos e meio depois, Eduardo Pinto, que tomou posse a 8 de novembro de 2013, assegura que a EPT tem viabilidade graças «ao apoio da nova maioria do PS no executivo municipal, à compreensão e ao sacrifício dos trabalhadores da EPT e com a ajuda de todos os nossos fornecedores». «Só não percebemos qual o interesse em denegrir, logo na altura de captação de novos alunos, a imagem de uma Instituição que em tempos tanto usaram e apelidaram de “âncora” do desenvolvimento do concelho», conclui o presidente da direção da Escola Profissional de Trancoso.

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