Um militar da GNR foi baleado no peito durante a detenção de dois homens, no Canhoso, na passada sexta-feira, mas escapou ileso graças ao colete à prova de bala que usava.
O guarda do Destacamento de Intervenção foi atingido por um tiro de caçadeira disparado pelo familiar de um foragido que era procurado há 14 anos pelas autoridades após ter escapado do Estabelecimento Prisional da Covilhã numa saída precária. O militar não sofreu ferimentos porque «estava protegido com um colete à prova de bala», adiantou aos jornalistas o tenente-coronel Fernando Miranda. Mesmo assim, o GNR ainda conseguiu manietar o atirador, um homem de 60 anos. Os dois suspeitos foram detidos numa habitação do Canhoso no decorrer de uma operação que envolveu 31 elementos e destinava-se a dar cumprimento a um mandado de detenção emitido em nome de João Carlos Pinto, de 47 anos. O fugitivo regressou ao estabelecimento prisional e o atirador foi presente a tribunal, tendo-lhe sido aplicada a prisão preventiva como medida de coação. Por sua vez, o militar do posto da Covilhã foi transportado para o hospital local para observações e regressou ao serviço durante a tarde.