Na Beira Interior são mais de 250 os alunos que ficaram sem financiamento para poderem prosseguir os estudos no ensino artístico especializado. Sem outras opções na região para estudar música, a maioria opta por estudar em conservatórios, sendo o ensino articulado gratuito. O problema é que o Ministério da Educação cortou no número de estudantes financiados e têm agora como opção desistir, ou pagar uma propina que pode chegar a cerca de mil euros anuais. Esta decisão põe em causa a sustentabilidade dos conservatórios e por sua vez o ensino artístico. Em Portugal só pode aprender música quem tiver dinheiro para pagar as aulas.