A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, reconheceu hoje que os impactos na despesa dos programas de rescisões e da requalificação serão «menos favoráveis» do que o esperado, devido aos atrasos na execução destas medidas. Mas ao mesmo tempo afastou a abertura de um novo programa que tenha efeitos em 2014.
«Neste momento não temos previsto abrir nenhum programa de rescisões ainda este ano», afirmou durante a apresentação do Orçamento do Estado Rectificativo. Contudo, Maria Luís Albuquerque não afasta que, na preparação do orçamento para o próximo ano, o tema volte a estar em cima da mesa: «é uma situação que podemos sempre reavaliar».
Para já, o Governo reconhece que as poupanças esperadas com as rescisões e com a requalificação serão menores do que o previsto. Há um «efeito de desfasamento no tempo» na concretização destes programas, que acaba por condicionar as poupanças alcançadas em 2014 justificou a ministra.