O distrito da Guarda registava a segunda maior área ardida até 15 de julho. Segundo o relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), este ano já arderam 924 hectares.
O Porto tem sido o mais afetado desde 1 de janeiro, com 1.272 hectares consumidos pelas chamas, enquanto Viana do Castelo ocupa a terceira posição, com 812 hectares queimados. O relatório refere que nos primeiros seis meses e meio do ano houve 159 ocorrências no distrito da Guarda, das quais 65 foram incêndios florestais e 94 fogachos (área ardida inferior a um hectare), num total de 924 hectares ardidos. Comparativamente
a igual período de 2013, a área ardida aumentou 52 hectares. No ano passado, entre 1 de janeiro e 15 de julho, o ICNF tinha contabilizado 119 ocorrências e 872 hectares consumidos pelo fogo em consequência de 47 incêndios e 72 fogachos. Este ano, no país, a área ardida até 15 de julho foi quase quatro vezes menor do que em igual período de 2013, passando de 22.500 para 6.495 hectares, segundo o último relatório provisório.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas refere que, entre 1 de janeiro e 15 de julho, registaram-se 3.771 ocorrências de fogo, menos 1.595 do que no mesmo período de 2013, das quais 613 foram incêndios florestais e 3.158 fogachos. O maior número de ocorrências de fogo ocorreu no distrito do Porto (769), seguido de Braga (396) e Vila Real (327), sendo os incêndios maioritariamente fogachos. O documento adianta que cerca de 74,4 por cento da área ardida no distrito do Porto (947 hectares) corresponde apenas ao fogo que deflagrou a 15 de junho, na freguesia de Aboadela, sendo este o maior incêndio deste ano. O ICNF adianta ainda que, até 15 de julho, houve sete grandes incêndios, que queimaram 2.309 hectares de espaços florestais, cerca de 36 por cento do total da área ardida até 15 de julho, mas nenhum deles ocorreu nos distritos da Guarda ou Castelo Branco.
