Os habitantes do concelho de Fornos de Algodres continuaram a ser em 2013 os munícipes portugueses que mais deviam em resultado do passivo exigível da sua autarquia (ver quadro).
O montante baixou cerca de 295 euros relativamente a 2012, mas o número não deixa de ser assustador. No ano passado, cada fornense devia 6.721,9 euros e um celoricense 2.957,1 euros, também menos 92 euros que em 2012. Quem viu subir a “sua” dívida foram os fundanenses, os medenses, os belmontenses, os manteiguenses e os trancosenses em virtude do aumento do passivo exigível dos seus municípios. Assim, os habitantes do Fundão “deviam” no ano passado mais 43,4 euros que em 2012, quando a dívida por residente era de 2.861 euros. Também na Mêda a dívida por habitante cresceu, mas exponencialmente. São mais 387,4 euros para 1.555,4 euros em 2013. O mesmo se passou em Belmonte, cujos munícipes deviam no ano passado 680,5 euros, mais 135,5 que em 2012, ano em que o concelho ocupava o último lugar deste ranking (ver O INTERIOR de 25/07/2013). Em Manteigas, passou-se de 1.855 para 2.096 euros, o que significa um aumento de 241 euros, enquanto em Trancoso, os habitantes deviam no ano passado 1.167,7 euros, mais 33,7 que em 2012. A dívida por habitante desceu em todos os outros municípios. Recorde-se que a dívida por habitante é calculada tendo em conta o valor da dívida repartido por cada munícipe.
De resto, este Anuário lembra que seis autarquias da região recorreram ao Programa de Apoio à Economia Local – a saber Covilhã, Fundão, Gouveia, Guarda, Seia e Trancoso.