As receitas com as portagens na A25 e A23 foram as que mais subiram no primeiro semestre deste ano.
Segundo dados oficiais, os pórticos da autoestrada da Beira Litoral e Alta (entre Ílhavo e Vilar Formoso/Espanha) renderam um total de 21,3 milhões, enquanto na ex-SCUT do Algarve (Via do Infante) e da Beira Interior (entre Torres Novas e Guarda) as receitas cresceram 21 e 20 por cento, respetivamente, totalizando os 30,5 milhões de euros. Em comunicado, a Estradas de Portugal (EP) revela que as portagens nas antigas SCUT renderam no primeiro semestre deste ano 96,6 milhões de euros (mais 9,4 por cento relativamente a igual período do ano passado), representando cerca de 66 por cento do total das receitas que a empresa obteve até ao final de junho. Nos primeiros seis meses de 2014 a EP arrecadou uma receita de portagens de 145,1 milhões de euros, mais 9,3 por cento em relação ao mesmo período de 2013. Apesar deste aumento da receita, a EP indica que os encargos com as ex-SCUT foram neste primeiro semestre de 390 milhões de euros, representando uma diminuição de mais de 18 por cento face a igual período do ano passado.
Já entre as autoestradas que servem os grandes centros urbanos, a EP verificou um aumento na receita a rondar os 6 por cento, com a receita na subconcessão do Baixo Tejo a crescer 17 por cento devido à abertura de novos troços portajados. No caso das subconcessões Pinhal Interior, Transmontana, Litoral Oeste e Baixo Tejo, a empresa indica que o total de receita foi de apenas 7,4 milhões e recorda que «apenas em 2014 foram iniciados os pagamentos» com estas subconcessões.
