A realização da “Festa Sabor e Amor de Pêssego” é a grande novidade de mais uma edição da Feira de S. Tiago que se realiza na Covilhã há 603 anos. A iniciativa, que começa sábado e decorre até dia 27 no Complexo Desportivo da cidade, foi apresentada na última segunda-feira em conferência de imprensa.
A festa dedicada ao pêssego tem lugar entre dias 18 e 20 e tem como objetivo «promover e valorizar» o pêssego da região da Cova da Beira, que representa cerca de 60 por cento da produção nacional, de acordo com Hélio Fazendeiro. O adjunto do presidente da Câmara realçou que se trata de uma iniciativa «inédita que se enquadra numa estratégia do executivo para a valorização dos produtos regionais» e que é o «pontapé de saída do que queremos que venha a ser uma iniciativa que procure valorizar e dar a conhecer às pessoas o que é um produto nosso». Hélio Fazendeiro enalteceu a «qualidade extraordinária» do pêssego da região que, de acordo com «especialistas», será o «melhor da Península Ibérica» e «que compete, sem sombra de dúvidas, com a melhor qualidade de pêssego a nível europeu e mundial». A “Festa Sabor e Amor de Pêssego” contempla diversas atividades como um mercado dedicado à venda do fruto e de derivados, bem como uma passagem de modelos alusiva à temática e a realização de uma prova científica, que vai permitir analisar o gosto de cada participante relativamente às diferentes variedades. Entre domingo e dia 20 tem lugar a primeira Semana Gastronómica do Pêssego em cerca de 30 restaurantes do concelho que vão ter nas suas ementas pratos que incluam o pêssego nos ingredientes.
Quanto à Feira de S. Tiago, tem um orçamento global de 40 mil euros, vai contar com 70 expositores de diversas áreas e terá animação por parte de diversos grupos musicais do concelho. O vereador com o pelouro de Feiras e Eventos realça que a iniciativa «já foi uma feira que correspondeu em absoluto às dinâmicas sociais, empresariais, culturais, desportivas e também revelava todo o empreendedorismo da Covilhã, tanto no campo dos negócios, como da indústria, comércio, agricultura e serviços». Agora, o objetivo é caminhar «no sentido da Feira de S. Tiago corresponder a essas variáveis que representam o dinamismo da nossa cidade e do nosso concelho», reforçou Jorge Torrão. O autarca salientou que a Feira estará «virada essencialmente para as populações e queremos que as freguesias se representem neste certame e que todos os covilhanenses façam desta feira um espaço de convivência».
Ricardo Cordeiro 
