A nova coordenadora do centro de saúde da Guarda esteve em funções apenas uma semana. Catarina Monteiro tinha sido nomeada para o lugar no dia 1, mas demitiu-se na última segunda-feira.
Segundo apurou O INTERIOR, esta demissão ficará a dever-se ao facto de não ter o tempo de serviço mínimo exigido – 5 anos – para poder assumir o cargo, logo não poderia ter sido nomeada. Fonte conhecedora do processo acrescentou que a administração da Unidade Local de Saúde (ULS) «precipitou-se» nesta nomeação, que aconteceu depois de nenhum dos médicos com mais tempo de serviço no centro de saúde da sede do distrito ter aceite suceder a Juventina Reis Pereira. O INTERIOR sabe também que os clínicos foram surpreendidos com a nomeação de Catarina Monteiro, que foi prontamente contestada por vários médicos que invocaram a ilegalidade da decisão por a colega não poder, «por lei», ser nomeada. Apesar das várias tentativas, O INTERIOR não conseguiu falar com Gil Barreiros, diretor clínico para os cuidados primários, até ao fecho desta edição.
Entretanto, os problemas estruturais do novo bloco hospitalar do Sousa Martins, inaugurado no passado 23 de junho pelo ministro Paulo Macedo, começam a surgir. O primeiro serviço a ir para obras é Imagiologia, cujas deficiências foram constatadas in loco pelo próprio governante. Os equipamentos estão instalados em salas espaçosas, mas os técnicos trabalham em espaços demasiado exíguos e com colunas a meio, pelo que as obras a realizar vão solucionar esta deficiência.