O desfecho deste desafio era aguardado com alguma expectativa, principalmente pela excelente temporada que o Manteigas está a fazer, aliado, naturalmente, às dificuldades que o Grupo Desportivo de Celorico da Beira costuma impor no seu terreno. Realce para uma contrariedade logo à partida para qualquer jogador, pois a relva estava demasiado alta e propícia a lesões. O jogo em si decorreu normalmente, apesar de mal jogado, principalmente na primeira parte, em que o nulo castigava a inoperância futebolística das duas equipas.
Na segunda parte, o espectáculo melhorou substancialmente, já que as duas equipas passaram a jogar mais abertas, com os lances de perigo a aparecerem junto das duas balizas. Até que aos 61’, na sequência de uma falta à entrada da área, Marcelino saiu mal da sua baliza e David aproveitou para efectuar um cabeceamento vitorioso. Contudo, na jogada imediata, também na sequência de uma falta, a bola foi batida em arco para João Santos rematar de primeira e repor de novo a igualdade. E como não há duas sem três, o terceiro golo do jogo também surgiu no seguimento de um lance de bola parada. Desta vez, o esférico foi pontapeado para a zona da pequena área e, depois de alguma confusão, David concretizou para dar vantagem ao Manteigas. Mesmo a terminar a partida, os visitantes ainda passaram por algumas dificuldades. Primeiro, Carlos Freitas rematou à trave e logo a seguir foi Cascavel quem rematou junto ao poste. O Manteigas venceu um desafio em que o equilíbrio foi a nota dominante, pelo que o resultado mais justo seria o empate.
