Os moradores reclamam que as antigas piscinas municipais da Guarda se estão a tornar num depósito de lixo, mas Álvaro Guerreiro, vereador responsável pela Protecção Civil da autarquia, serviço que ocupa «provisoriamente» aquele espaço, refuta as acusações e esclarece que a «lixeira que existe é fora das instalações».
Depois da entrada em funcionamento do novo complexo de piscinas, as antigas, situadas junto ao estádio municipal, foram desactivadas e abandonadas. Porém, o antigo espaço de lazer voltou agora a ser utilizado, mas de uma «forma provisória» pela Protecção Civil Municipal que utiliza a área para «armazenar bens particulares que são encontrados na via pública», explica Álvaro Guerreiro. Com o espaço a ser aproveitado como «depósito provisório de bens recuperados no domínio público», estes podem, por vezes, ficar ali armazenados por um período mais alongado. Todavia, como os materiais são recolhidos não pertencem à Câmara Municipal, mas são da competência do domínio particular, é definido todo um «processo moroso e, por vezes, é perpetuado o seu armazenamento», explica o vice-presidente do município. Como na generalidade dos casos esses bens não são reclamados pelos proprietários, eles são acumulados naquele espaço ficando, assim, sujeitos à morosidade dos processos institucionais até poderem ser «leiloados». Guerreiro refuta, contudo, a ideia de haver uma «lixeira» nas antigas instalações das piscinas, na medida em que a «lixeira a existir é no exterior do espaço», salientando ainda que são realizadas «periodicamente» acções de limpeza da área. De resto, insiste que esta é uma «utilização provisória», porque há projectos que englobam o realojamento do Bairro da Fraternidade e que irão revitalizar toda aquela zona envolvente, estando prevista uma «nova forma de rentabilidade do espaço».
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