A Taxa Social Única (TSU) paga pelas empresas vai situar-se nos 23,75 por cento em 2015, o que preocupa as associações de empresários da região. «É o sentido inverso do que gostaríamos e não vem dinamizar ou proporcionar mais emprego», critica Miguel Alves, presidente da Associação do Comércio e Serviços do Distrito da Guarda (ACG), alertando que esta subida «vai obrigar os empresários a racionalizar os recursos que têm, bem como as estratégias de crescimento». Também Miguel Bernardo, da Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor (AECBP), não tem dúvidas de que esta é «uma estratégia errada», que vai afetar particularmente a região: «Tudo o que aconteça a nível nacional, para pior, representa uma dificuldade acrescida, porque temos custos que acrescem ao normal, como as portagens ou o afastamento dos grandes mercados». Já Pedro Tavares, do NERGA – Associação Empresarial, lamenta um novo “ataque” a quem investe no país: «A regulação continua a não ser do lado da despesa, mas sim da receita, pelo que as empresas não estão a aguentar a carga imposta todos os dias», critica, dizendo que os 23,75 por cento de TSU são «um aumento muito grande de custos, principalmente para as empresas de menor dimensão e unipessoais».