A produção de queijo da Serra é «um setor de futuro, em que os nossos jovens devem continuar a apostar porque é um produto que tem mercado, tem uma marca e um nome forte e gera valor acrescentado», sendo ainda capaz de criar emprego. «O que nos falta são boas estradas», declarou Carlos Filipe Camelo na feira do queijo de Seia, que decorreu no último fim de semana.
Na abertura do certame, em que participaram 25 produtores de queijo e mais de uma centena de expositores de artesanato, produtos locais, criadores de ovinos e cães Serra da Estrela, o presidente da Câmara não se cansou de elogiar a área dos produtos endógenos e o seu crescente impacto económico no município. No entanto, ainda há um «problema sério» para resolver ao nível das acessibilidades «que nos desqualifica e nos impede de ser mais atrativos e mais competitivos», considerou o edil. Por isso, Carlos Filipe Camelo pediu ao secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar que interceda em Lisboa para que «se conclua, numa primeira fase, o IC6 (até ao nó de Folhadosa) e de todo o IC7, e, posteriormente, os demais, de forma gradual e faseada». Mas Nuno Vieira e Brito veio para falar do queijo, tendo sublinhado que é preciso melhorar as raças autóctones de ovelhas e apostar na internacionalização deste produto tradicional.
