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Linha Aveiro/Vilar Formoso é «projeto-chave» para a Guarda

CDS-PP

A concelhia da Guarda do CDS-PP diz que é uma notícia «muito positiva» a inclusão do eixo ferroviário Aveiro/Vilar Formoso nas obras públicas prioritárias a concretizar até 2020, segundo o relatório do Grupo de Trabalho para as Infraestruturas de Valor Acrescentado, recentemente tornado público.

Para os centristas, esta via é «um projeto-chave» para o desenvolvimento do concelho, do território da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela e do Centro e Norte do país, «favorecendo os setores exportadores existentes e promovendo a instalação de outros». O CDS considera que a Guarda tem que aproveitar a oportunidade para «valorizar a sua localização e as condições já criadas para os operadores de logística e a instalação de atividades produtivas industriais», até porque este investimento «vai favorecer a aproximação de algumas regiões de Espanha ao mar». De resto, a concelhia liderada por Henrique Monteiro defende a construção de um terminal multimodal ferro/rodoviário e de um porto seco na cidade para rentabilizar «as potencialidades da PLIE» e sugere que a ligação Aveiro/Vilar Formoso tenha «um estatuto de especial urgência». Os centristas congratulam-se ainda por o estudo destacar também a conclusão do troço Guarda-Covilhã da Linha da Beira Baixa.

Comentários dos nossos leitores
antonio vasco s da silva vascosil@live.com.pt
Comentário:
O nosso problema não está em termos ou não vias de acesso à Guarda e ao interior. Está visto que com as antigas scut, agora transformadas em autoestradas, nos levaram mais do que aquilo que nos trouxeram. Assistimos ao encerramento de escolas, tribunais, centros de saúde, governos civis e não só. De que adianta a Guarda ser servida por duas autoestradas se em ambas temos de pagar, e muito, o seu preço? Depois, há falta de empresas com projectos a longo prazo para fixação das pessoas na Guarda. O nosso problema está em conseguirmos captar investimento do governo central e medidas locais a nível de impostos atrativos que tragam investimento para a Guarda e para o nosso interior. De resto, quaisquer que sejam as medidas a tomar ficam sempre aquém daquilo que precisamos. A viragem da Guarda passa por colocar no centro gente com poder para defender os interesses da região. Tudo o resto só serve para o litoral conseguir escoar os seus produtos.
 

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