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Símbolos da cidade numa encruzilhada

A dimensão dos projetos é inegável, mas nem sempre se confirmou. O Hotel Turismo, o novo hospital, o TMG e a PLIE “vivem” este aniversário da cidade na expetativa, já que os próximos meses prometem ser decisivos para o seu futuro.

Hotel Turismo

O Hotel Turismo da Guarda, vendido em 2010 pela Câmara ao Turismo de Portugal, deveria ter reaberto este ano como a primeira escola de hotelaria especializada em saúde e bem-estar. Porém, como O INTERIOR anunciou em primeira mão há um ano, o antigo Hotel Turismo vai ser vendido, esperando-se propostas de quem lhe queira dar um novo rumo.

Na apresentação do seu programa eleitoral, em setembro, Álvaro Amaro disse que iria exigir do Estado a venda do Hotel Turismo a privados «a um custo simbólico», ou, se tal não fosse possível, a participação do Turismo de Portugal numa sociedade a constituir após uma avaliação «por baixo» do imóvel.

Hospital da Guarda

Uma sucessão de interrupções por atrasos no pagamento condicionou a conclusão do novo pavilhão do Hospital da Guarda e, por conseguinte, o arranque da segunda fase. Quatro anos volvidos, a segunda fase de obras ainda não foi garantida e a previsão mais recente para a abertura do edifício, que apontava para este mês ou o próximo, ainda está longe de ser uma certeza.

Há dois meses, sabia-se que o consórcio reclamava 7,8 milhões de euros de indemnização, sendo que o impasse dura desde maio e a empresa que fiscalizava a obra foi substituída por técnicos da ARS.

Teatro Municipal da Guarda

Américo Rodrigues foi o principal rosto do Teatro Municipal da Guarda durante os seus oito anos de história. Contudo, o diretor artístico e financeiro do TMG foi demitido há duas semanas por Álvaro Amaro, pelo telefone, não se conhecendo qual o rumo que a estrutura vai seguir depois de perder um dos seus principais mentores. Com novo executivo na Câmara e nova direção, o futuro e a “linha” de programação do espaço cultural são, por enquanto, uma incógnita.

PLIE

A Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda mantém-se uma promessa adiada. As empresas são poucas, o parque TIR continua sem as condições necessárias e os espaços vão cedendo à vegetação. O assunto “animou” a campanha autárquica e foi um dos locais escolhidos por Álvaro Amaro aquando do trabalho que O INTERIOR realizou com os candidatos da Guarda. «A primeira medida é baixar significativamente o preço do metro quadrado», declarou na altura, entendendo que «é incompreensível que uma plataforma logística que quer captar investidores venda o metro quadrado do terreno a 15 euros quando cidades à volta oferecem praticamente os lotes».

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