Covilhã, Castelo Branco e Fundão são este ano os palcos do “1º Andar”, a mostra de criadores emergentes, arranca que na terça-feira.
Dinamizada pela Quarta Parede – Associação de Artes Performativas, da Covilhã, a iniciativa divulga os novos criadores portugueses e obras artísticas de qualidade na área da dança, teatro e performance. Para esta edição foram selecionados três trabalhos, cabendo a Inês Oliveira abrir a mostra no auditório do Teatro das Beiras. “Ataúde” é um solo de dança-teatro que se concentra na ideia da morte. No dia seguinte é o coletivo Aleksandra Osowicz, Filipe Pereira, Helena Martos Ramírez, Inês Campos e Matthieu Ehrlacher que apresenta a coreografia “Hale” no Cine Teatro Avenida, em Castelo Branco. Esta criação é o encontro entre cinco criadores, 23 quilos de plástico e 1.710 watts de potência de ventiladores. «O seu corpo coletivo em transformação constante, que vive e respira é uma dança, onde a coreografia se manifesta em arquitetura plástica», adianta a produção. O último espetáculo do “1º Andar” acontece dia 23 e intitula-se “Salomé perdeu a luz”. Costanza Givone inspirou-se na história bíblica para esta proposta feita de dança, teatro e artes plásticas que pode ser vista n’A Moagem, no Fundão.