A escolha de cursos profissionais pelos jovens que frequentam o sistema de ensino deve ser encarada como uma opção séria e responsável por parte de quem pretende adquirir as competências para enfrentar o mundo do trabalho.
Entendemos que estes cursos continuam a ser uma alternativa que não deve ser apenas para os jovens com dificuldades de aprendizagem ou com comportamentos mais irregulares ou com insucesso, mas devem ter o apoio e o reconhecimento social da tutela e das organizações de forma a que reconheçam as qualificações técnicas e profissionais dos jovens. Nesta sequência, os responsáveis deverão avaliar o funcionamento destes cursos e as escolas onde estes são ministrados; deverão conhecer os vários projetos educativos que as escolas desenvolvem e decidir em concreto se estes cursos são ou não necessários para o desenvolvimento das regiões e para a qualificação dos jovens de Portugal.
Cristina Borges, Presidente da Direção Técnico Pedagógica