A Frente Comum de Sindicatos da Função Pública “desconhece” a carta que estará a ser enviada pelo Governo a “convidar” os trabalhadores a rescindir os contratos.
A Frente Comum garante que até agora não encontrou nenhum associado que tenha recebido qualquer missiva do Governo Nuno Fox A Frente Comum garante que até agora não encontrou nenhum associado que tenha recebido qualquer missiva do Governo
«Não conhecemos nem a carta, nem o seu teor», disse ao Expresso Manuel Ramos, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Sul e Ilhas.
O dirigente que integra a plataforma sindical da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública – a maior estrututura sindical dos funcionários públicos – diz que está «a seguir pela comunicação social» as notícias que dão como certo o envio, por parte do Governo, de uma carta convidando os trabalhadores do Estado a aderirem ao programa alargado de rescisões amigáveis de contratos.
O programa, que entra em vigor a 1 de setembro, é totalmente voluntário e deve partir da iniciativa exclusiva do trabalhador, de acordo com a portaria que lança o programa, publicada em finais de julho, no “Diário da República”.