Uma semana depois do inesperado empate caseiro ante o Sporting da Mêda, o Desportivo de Gouveia deslocou-se a Celorico da Beira disposto a rectificar a má imagem deixada frente aos medenses. Contudo, os gouveenses foram surpreendidos por um Celorico atrevido que, durante os primeiros quinze minutos, mandou no jogo, criando mesmo, à passagem dos 6’, um lance de apuro para a baliza de Miranda, após remate de Carlos Freitas.
Passado aquele período, os gouveenses responderam aos 16’ mas o guarda-redes Marcelino opôs-se bem a um remate de Daniel. Aos 33’, e numa fase em que o jogo se encontrava equilibrado, a equipa de Francisco Cipriano ficou reduzida a dez jogadores. Aproveitando uma bola chutada por Marcelino, Cascavel conseguiu fugir à defensiva contrária sendo derrubado por Mauro Ventura à entrada da área. O árbitro expulsou o defesa gouveense e mandou marcar o livre do qual nada resultou. Mas o Celorico voltou a crescer e, aos 26’, Miranda foi chamado a nova intervenção apertada, após remate de Machado. Mais à frente, aos 40’, foi a vez do guarda-redes celoricense brilhar ao desviar para canto a bola rematada por Patrício.
No recomeço, os gouveenses deram mostras de que queriam mesmo os três pontos, e, logo aos 46’, Eduardo, bem servido por Rebelo, esteve perto do golo. O lance acabou por ser um aviso, pois aos 63’ o Desportivo de Gouveia marcou mesmo. Rui Ramos cobrou uma falta, Quim Teixeira conseguiu desviar de cabeça para Daniel, que se limitou a empurrar para o fundo da baliza. Os locais ainda reagiram e, três minutos depois, Rui Ribeiro levou a bola a embater na barra da baliza de Miranda. Até final, os gouveenses souberam guardar a vantagem frente a um Celorico que nunca se deu por vencido e que vendeu muito cara a derrota. A equipa de arbitragem realizou um bom trabalho.
