O Aguiar da Beira alcançou domingo a segunda vitória da época no Nacional da IIIª Divisão ante o Milheiroense. A equipa da casa foi mais uma vez prejudicada pela actuação do trio de arbitragem, vindo de Vila Real, que na segunda parte foi escandalosa, travando com faltas sucessivas o bom desempenho do Aguiar e mostrando cartões – sete amarelos e um vermelho – sem qualquer motivo nalguns dos casos.
O jogo resume-se apenas ao bom futebol praticado pelo Aguiar da Beira, apesar do equilíbrio relativo dos primeiros 45 minutos, pois a equipa da casa tudo fez para marcar, sendo a melhor formação em campo, controlando o jogo e o adversário. Os comandados de Totá dispuseram de quatro oportunidades de golo, conseguindo aproveitar uma, aos 15’, por Mozer, que correspondeu muito bem ao centro de Centeio na marcação de um livre junto à linha divisória. A bola foi direitinha ao central do Aguiar, que meteu o pé para fazer o único golo da partida. Mas a defesa de Milheirós tremeu em inúmeras ocasiões dada a acutilância dos ataques sucessivos e perigosos dos caseiros. Aos 17’ gerou-se a confusão na pequena área de Carlos Filipe, só que os vários remates dos dianteiros do Aguiar não tiveram êxito. Quatro minutos depois registou-se mais um falhanço, desta vez por Zeca que, com a baliza aberta, cabeceou ao lado. Depois, aos 33’, Nuno Gomes falhou um golo feito, quando, isolado, rematou ao lado. Já o Milheiroense não incomodou Filipe durante toda a primeira parte.
No reatamento, os visitantes entraram muito melhor e subiram de produção, com os visitados a defenderem conforme podiam o resultado favorável. No entanto, o Milheiroense só importunou o último reduto do Aguiar em situações de bola parada, mas sem qualquer resultado prático. Os anfitriões ainda dispuseram de duas oportunidades para marcar, primeiro aos 57’ por Guedes que, isolado, rematou muito mal e sem força. Contudo, o falhanço mais flagrante registou-se aos 72’, por Agostinho, que com tempo para tudo, rematou muito mal com o esférico a sair por cima da baliza de Carlos Filipe. Foi um falhanço escandaloso.
Pedro Sousa
