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Sporting da Covilhã sem soluções

Felgueiras infligiu sétima derrota dos serranos fora do Santos Pinto

O Sp. da Covilhã continua a não conseguir trazer resultados positivos dos jogos fora do Santos Pinto, tendo averbando, no último sábado, mais uma derrota em Felgueiras. A equipa “serrana” apresentou-se apenas com dois jogadores de campo no banco de suplentes, denotando assim que as soluções são escassas para quem tenta fugir ao último lugar da Liga de Honra.

Mas o jogo até nem começou mal com Rui Andrade a inaugurar o marcador logo aos 4’ num remate em arco com a defesa do Felgueiras, parada, a pedir fora-de-jogo. Mas os homens da casa não sentiram o golo e partiram para cima da baliza de Celso. Só nos primeiros 20 minutos o Felgueiras conquistou seis cantos e alcançou o empate numa falha grave de Celso, que se deixou antecipar por Carlos Andrade. Na resposta, Hermes ainda teve uma boa oportunidade mas o remate, de primeira, saiu ao lado. No reatamento, o Felgueiras continuou a pressionar o último reduto do Covilhã e criou mais duas boas oportunidades em lances de bola parada, mas Celso foi conseguindo segurar o empate. Na outra área, Tarantini teve nos pés a última ocasião de golo dos “Leões da Serra”, mas demorou muito a rematar e acabou por ser desarmado por Carlos Andrade. O segundo golo do Felgueiras surgiu numa altura em que o jogo baixou muito de qualidade. Canto na esquerda, desvio de Sérgio Pinto com Toy, à entrada da pequena área, a cabecear para o fundo da baliza. O Covilhã ainda tentou responder mas as forças eram poucas e o banco não tinha soluções. Já no período de descontos, Hélder Ramos “fabricou” uma bela jogada, oferecendo o segundo golo a Toy, que, em claro fora-de-jogo, bisou e “matou” a partida. No final do encontro, João Cavaleiro considerou a vitória do Felgueiras «justa» e que os seus jogadores fizeram o que era «humanamente possível» para tentar outro resultado. Para João Madeira, preparador físico do Felgueiras, a vitória foi «merecida», num jogo onde o Covilhã se fechou «muito na defesa». O árbitro da partida, Rui Costa, realizou um trabalho mediano, muito prejudicado pelo desacerto dos seus auxiliares.

Francisco Carvalho/RCC

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