A ministra da Agricultura revelou anteontem, no Porto, que a floresta portuguesa já corresponde a 3 por cento do Produto Interno Bruto e «vai representar ainda mais».
Garantindo 260 mil postos de trabalho, o sector assegura 11 por cento das exportações portuguesas, que incorporam maioritariamente valor nacional, pelo que se trata de um domínio «de grande excelência», disse Assunção Cristas. Falando no encerramento do seminário internacional “Floresta e Sociedade”, que decorreu no centro de congressos da Alfândega do Porto, a ministra elencou uma série de legislação que, na sua perspetiva, irá melhorar a atividade ligada às florestas e simplificar a vida aos operadores do sector. Na sua intervenção, Assunção Cristas avançou resultados preliminares do sexto inventário florestal nacional, que «devem ser lidos com muita cautela», mas que indicam aumentos dos povoamentos de sobreiro e de eucalipto, bem como um “previsível” decréscimo das áreas de pinheiro bravo.
A titular da pasta da Agricultura destacou, contudo, o crescimento, «em números animadores» que não precisou, de espécies de espécies menos dominantes em Portugal como o pinheiro manso e o castanheiro, gerando «oportunidades novas» de rentabilização da fileira florestal.
