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Guarda quer ficar mais acessível para todos

Programa RAMPA visa detetar barreiras arquitetónicas e projetar soluções que tornem a cidade «mais inclusiva»

Com o objetivo de tornar a Guarda «cada vez mais uma cidade de todos para todos», a autarquia apresentou na segunda-feira o “Guarda + acessível” – Plano Local de Promoção de Acessibilidade. O objetivo é detetar e eliminar barreiras arquitetónicas e urbanísticas e, simultaneamente, projetar soluções para a construção de um território mais democrático. Foi também apresentado um Conselho Consultivo que integra representantes de cerca de 50 entidades de diversos setores da sociedade da cidade com o intuito de darem o seu contributo ao projeto.

O Plano Local de Promoção de Acessibilidade surge após a aprovação de uma candidatura da Câmara ao programa RAMPA – Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade. Na sessão de apresentação pública do Plano, o presidente do município considerou o projeto «importante» por contribuir para que «todos os cidadãos possam ter acesso a tudo». Joaquim Valente sublinhou que «as cidades existem para as pessoas» e, nesse sentido, «queremos que todos possam viver na nossa cidade sem constrangimentos». O autarca destacou também a importância da criação do Conselho Consultivo que integra «pessoas que vivem na Guarda» e dotadas de «análise crítica». O objetivo é que se possam discutir sugestões para se «encontrarem soluções que tornem a cidade mais atrativa e inclusiva».

Por seu turno, a responsável pela elaboração do RAMPA declarou que «foram muitas as Câmaras que se candidataram ao programa, mas poucas as que ganharam», acrescentando que a autarquia da Guarda tem sido «pioneira» em termos das acessibilidades para todos. Paula Teles explicou que o programa «vai detetar os erros e problemas que existem, apontar soluções e que custos vão ter», sendo a cidade, que é «o maior território que está a ser analisado a nível nacional», estudada «metro a metro». A engenheira civil salientou que a candidatura aprovada não se destina «a fazer obras, mas sim para fazer estudos», sendo que o trabalho começou em fevereiro deste ano e «tem de terminar» até outubro de 2013.

Ricardo Cordeiro

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