O pintor Vítor Pomar inaugura sábado, no TMG, a exposição “Karmamudra” com obras influenciadas pela meditação budista e pela «dimensão simbólica que está presente em toda a atividade humana».
A mostra fica patente na galeria de arte até 28 de outubro e tem entrada livre. Nascido em Lisboa em 1949, o artista plástico, filho do pintor Júlio Pomar, tem-se destacado pela sua singularidade na arte contemporânea portuguesa desde os anos 70 do século passado, altura em que foi estudar para a Holanda e abriu o seu primeiro atelier. Ali iniciou e consolidou um processo criativo muito próprio, combinando experimentalismo e espiritualidade. A meditação budista tem um papel central, mas o seu trabalho assenta também na diversidade de experiências que Vítor Pomar tem realizado no desenho, fotografia, vídeo, escultura e cinema experimental, bem como nos materiais. Durante muito tempo pintou exclusivamente a preto e branco, tendo-se aventurado na cor a partir de 1985, o que não mudou foi o estilo abstrato-expressionista que pratica. Em 2002, Vítor Pomar venceu o prémio EDP-arte.
Estabelecido em Portugal desde 1985, o pintor vive e trabalha em Assentiz (Rio Maior), tendo dirigido a Associação Cultural Casa-Museu Álvaro de Campos em Tavira (87-89), que fundou, e frequentado o curso de Gestão das Artes dirigido pelos professores Joan Jeffri (Columbia University) e Jorge Calado, no Instituto Nacional de Administração. Tem participado em inúmeras exposições individuais e coletivas e está representado nas grandes coleções de arte nacionais, caso das Fundações Calouste Gulbenkian, Casa de Serralves e Berardo, entre outras. A inauguração está marcada para as 18 horas de sábado com a presença de Vítor Pomar.