P – O que a levou a assumir a presidência do Conselho Diretor do Rotary Club da Guarda?
R – O sentido do serviço à comunidade, que é um dos lemas do movimento rotário, bem como a responsabilidade que todos temos em assegurar as funções diretivas, e que rotativamente são assumidas anualmente pelos membros do clube.
P – Quais são os principais objetivos que fazem parte do seu programa?
R – Os principais objetivos do meu programa passam por dar continuidade aos projetos dos anos anteriores, fomentar o companheirismo e estreitamento de laços entre os membros dos clubes vizinhos e promover a cidade e a região, a sua história, riqueza cultural e tradições. O símbolo de Rotary significa, por um lado, o trabalho e, por outro, a renovação do próprio movimento, das coletividades e da sociedade, pelo que é necessário assegurar o movimento contínuo.
P – Qual a importância da participação dos sócios nas atividades do clube?
R – A participação de todos é fundamental para conseguir atingir os objetivos a que me proponho, de natureza, local, regional, nacional e também internacional. Por exemplo, destaco aqui o programa IGE – Intercâmbio de Grupos de Estudos, no qual têm participado pessoas da Guarda. O Rotary Club da Guarda tem também enviado jovens para participar em estágios profissionais noutros países e tem recebido grupos de participantes estrangeiros no seio do clube e da nossa comunidade, dando-lhes a oportunidade de contactarem com a história e a tradição locais, proporcionando-lhes trocas de experiências e de conhecimento relacionadas com a sua formação e atividade profissional. Estes intercâmbios têm sido realizados com países como os Estados Unidos, Japão, Brasil e França. Destaco ainda o protocolo assinado com o Rotary de Bejar, cidade com a qual a Guarda está geminada desde 1979.
P – Há algum fator que identifique como potencial comprometedor de medidas e atividades?
R – Considero que os objetivos propostos são alcançáveis, mesmo tendo em conta as dificuldades que podem surgir devido à crise mundial que atravessamos. O Rotary Club da Guarda tem 13 anos, o que faz dele um club relativamente jovem. Tem, no entanto, conseguido atingir as metas anuais a que se tem proposto, nomeadamente na realização da festa de Natal para os idosos do conselho da Guarda, e que promove com a colaboração de parceiros. A homenagem a um profissional ou instituição, bem como o apoio e participação na realização de diversas ações de causas humanitárias com cariz social, fazem também parte do plano de atividades do Rotary Club.
P – Como avalia o estado atual do clube rotário da Guarda? E a nível nacional?
R – O Rotary Club da Guarda integra-se atualmente, de forma ativa, em programas de âmbito nacional e internacional, nomeadamente no distrito 1970, correspondente à zona centro e norte do país. A nível nacional, devo dizer que o ano rotário em curso vai ser marcante, dado que se vai realizar em Lisboa a Convenção Mundial de Rotary, em maio de 2013. Trata-se de um evento que trará a Portugal milhares de participantes, o que contribuirá para o melhor conhecimento do país e das potencialidades nacionais.