Um abaixo-assinado pela manutenção da maternidade do Hospital Sousa Martins será a primeira iniciativa da Comissão de Utentes recentemente criada para defender um «serviço fundamental» na unidade guardense.
O movimento, dinamizado pelo PCP local e que conta com o apoio de utentes, profissionais de saúde e mães, surgiu após a Entidade Reguladora de Saúde (ERS) ter recomendado o fecho do bloco de partos da Guarda e a concentração das maternidades da Beira Interior na Covilhã. «Esta medida, a concretizar-se, irá agravar ainda mais a já difícil situação das populações do distrito, a braços com o crescente desemprego, a falta de meios de transporte e de outro serviço de maternidade no distrito», refere a comissão. Em comunicado, os promotores acrescentam que o fecho deste serviço «lançará uma verdadeira ameaça sobre a taxa de natalidade, que já é baixa, agravando o sentimento de insegurança de todas as mulheres, contribuindo para a desertificação e o já crescente abandono do distrito». Para evitar que esse cenário aconteça, a comissão apela à mobilização dos guardenses e lançará «em breve» um abaixo-assinado, avisando desde já que apoiará «todas as ações de luta que se julguem necessárias» para assegurar a continuidade deste serviço.
